O nosso Natal foi único. Bom. Muito bom!
Foi divertido e alegre. Só nós os 5. Sem amigos ou familiares, porque por vezes os temos.
Decidimos, semanas antes, a ementa e no dia, estávamos vestidos a preceito.
Comemos e bebemos do melhor. Fizemos a nossa festa.
As palavras escritas nos postais que a C. nos entregou eram enigmáticas, porque as prendas não vieram a tempo.
O tempo fez o seu caminho e há última prenda chegou dois meses depois.
Desde de então cozinho todos os dias com o meu amigo Totoro*. Há um gato* que nunca sai do quarto, e mais, é preciso saber domar os bichinhos*, sobretudo quando temos medo deles.
*As personagens vêm do filme de animação do Miyasaki, O Meu Vizinho Totoro.
Para contrariar a tendência actual de que nada se vende, tenho passado bastante tempo à frente da máquina de costura para responder às diversas encomendas.
Assim como os taleigos de diferentes tamanhos, as têtes de nègres também estão indisponíveis!
Consegui. E garanto, não é um bicho de sete cabeças.
Consegui tricotar a primeira camisola com agulhas circulares, sem costuras e como me iniciava no raglan, segui à letra as explicações dadas aqui na minha língua materna.
O resultado foi mais do que satisfatório de tal forma que prometi que cada membro da família teria a sua camisola.
A segunda já vai a meio, numa outra lã, claro.
A clareza da execução do modelo permitiu-me estar completamente à vontade para fazer algumas alterações, obtendo desta vez por fazer entre outros, aumentos não ajourados, torcendo o fio.
Consegui!